- Título: Tensão no Gelo (Icebound)
- Autor: Dean Koontz
- Ano: 1995 / Páginas: 316
- Editora: Record
Breve resenha: A história contada nesse livro se passa em um ambiente (não futurístico) onde os Estados Unidos sofre com a falta de água. Para resolver esse problema, cientistas são mandados para o ártico com a finalidade de demarcar uma grande área de iceberg e colocar bombas nessa área. A ideia é que quando essas bombas explodirem, o iceberg irá se soltar da calota polar, podendo então ser levado por rebocadores, até a costa dos EUA para que esse gelo seja derretido e sirva de fonte de água para os habitantes.
Os cientistas chegam a colocar 60 bombas em uma grande área de gelo, porém, aquela região é atingida por dois tsunamis que fazem com que uma área maior do que a demarcada se solte da calota. O enorme iceberg solto pelo tsunami fica a deriva com as 60 bombas cravadas em seu solo e... a equipe de cientistas, rodeado por bombas! O tempo piora a cada momento, o que impede que qualquer equipe de salvamento possa ir buscar os cientistas, e as bombas tem um timer. Elas irão explodir a meia noite!
Minha opinião: Este é o primeiro livro do Dean Koontz que leio e confesso que gostei da história, apesar da total viagem. Arrancar uma parte da calota polar e rebocar o gelo até a costa dos EUA? WTF?
A história é morna no livro inteiro. Mas tem vários momentos que te dão aquele arrepio. É possível entrar na história e até sentir o frio miserável que os caras passam lá.
O ápice mesmo fica nas ultimas trinta páginas, que é quando um submarino russo aparece na história e tenta salvar os cientistas antes das bombas explodirem. Essas ultimas páginas realmente são de tirar o fôlego.
A única coisa estranha que percebi na história é: Como o pessoal do submarino russo ficou sabendo das bombas? Posso ter passado despercebido quando eles são informados sobre isso, mas não acredito nisso. Será uma falha do Koontz?
Resumindo, o livro vale a leitura. Não é aquele livro que se diga: "Nossa, foi tensão do começo ao fim." Mas vale a leitura.
Nota: 4 (de 5).
